terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Um município que precisa, mas não tem semáforo. Que lugar é esse?

Entre 2011 e 2013, quatro conjuntos habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida foram entregues pela Caixa Econômica Federal na Avenida Cachoeira do Meirim, no Benedito Bentes, em Maceió, apenas no trecho que tem na esquina as obras da Unidade de Pronto Atendimento (UPA). São eles: Recanto dos Pássaros, Village das Artes, Recanto dos Contos e Recanto das Cores. Juntos, eles somam 1.920 imóveis. Se fizermos uma média de quatro moradores por imóvel, teremos uma população de 7.680 habitantes.
Agora lembramos que dezenas de municípios alagoanos têm menos de 7.600 habitantes, entre eles: São Miguel dos Milagres, Chã Preta, Belo Monte, Jacuípe, Monteirópolis, Santa Luzia do Norte, Roteiro, Jacaré dos Homens e Palestina. Ou seja, apenas em uma transversal da Avenida Cachoeira do Meirim, instalou-se em dois anos o equivalente a um novo município dentro de Maceió. O poder público, evidentemente, tem conhecimento disso e sabe que é preciso oferecer serviços adequados para o desenvolvimento.
O que chama a atenção, também, é que os moradores desse novo “município” ainda não dispõem de um semáforo para controlar o trânsito quando precisam chegar em casa ou simplesmente cruzar a Avenida Cachoeira do Meirim. O trânsito ali é intenso, por ser mão dupla, e tanto motoristas quanto pedestres (esses mais ainda) se arriscam quando precisam fazer o cruzamento.
Não é a primeira vez que o blog trata deste assunto (veja post “Moradores pedem um pouco mais de tinta para faixa de pedestres”), mas é preciso voltar a falar sobre ele, uma vez que o problema ainda não foi solucionado. Para tentar amenizar a situação, em dezembro de 2013 – mais de dois anos após a entrega do primeiro desses conjuntos – a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) pintou uma faixa de pedestres em frente às obras da UPA.
Devido à péssima qualidade do asfalto, conforme explicou a SMTT, a faixa já está se apagando. Enquanto isso, os moradores correm risco de atropelamento quando decidem fazer a travessia, pois muitos motoristas simplesmente ignoram que ali existe uma faixa (ainda visível).
Na ocasião da publicação do primeiro post sobre este assunto, o blog quis saber da SMTT a possibilidade da instalação de um semáforo para beneficiar os moradores desse novo “município”. A superintendência disse que o órgão fará um estudo para saber quais pontos em Maceió precisam do equipamento, no entanto, não há nenhuma garantia de que o local em frente à UPA será contemplado com um deles.
O que os moradores devem fazer? Esperar, cobrar ou declarar a “emancipação política”?

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

A faixa azul, o egoísmo e a falta de humanidade

Imagine-se num congestionamento, voltando para casa após um dia cansativo de trabalho, às 18h, na seguinte situação: você dentro do seu carro, vidros fechados, ar condicionado ligado, ouvindo suas músicas preferidas.
Imagine-se agora no mesmo congestionamento, voltando para casa após um dia cansativo de trabalho, às 18h, na seguinte situação: você dentro de um ônibus, em pé, sem poder se mexer devido à superlotação, com sua bolsa ou mochila pendurada nos braços, levando alguns empurrões, tendo que ouvir as músicas dos mal-educados que não usam fone de ouvido e suando devido ao calor.
A faixa azul – corredor exclusivo para os ônibus criado pela Prefeitura de Maceió nas avenidas Fernandes Lima e Durval de Góes Monteiro – reduz suavemente um dos problemas enfrentados pelos milhares de usuários de ônibus que precisam passar por essas avenidas.
Os motoristas de carros particulares, complementares e clandestinos, por outro lado, criticaram a perda da terceira faixa – transformada na faixa azul, alegando que aumentou o congestionamento nas duas faixas que lhes restaram. Cada um tem suas razões para odiar ou concordar com uma decisão como essa, que afeta a vida de mais da metade da população da capital.
Mesmo assim, se observarmos os carros que passam por essas avenidas nos horários de pico – ou em qualquer horário – veremos que a maioria leva apenas uma pessoa, que é o próprio motorista. Os ônibus, por sua vez, levam 50 passageiros sentados e mais 30 ou 40 em pé, no legítimo estilo “sardinha”.
Portanto, ser contra a criação da faixa azul alegando que ela aumenta o congestionamento para quem está confortavelmente sentado em seu carro particular, ouvindo sua música preferida e no ar condicionado soa como egoísmo e falta de humanidade.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Salário dos rodoviários mais combustível ou conforto, pontualidade e segurança para os passageiros?

Dediquei alguns segundos de meu tempo, esta semana, para ouvir pelo rádio um comunicado da Transpal (Associação dos Transportadores de Passageiros do Estado de Alagoas) sobre a necessidade de aumento da passagem de ônibus em Maceió. A instituição cita como principais motivos para o aumento o reajuste do salário dos rodoviários (motoristas e cobradores) e o reajuste no preço do combustível. Segundo ela, o aumento no valor das passagens é necessário para manter o "equilíbrio econômico/financeiro das empresas de ônibus".
Os motivos parecem justos. Pois é, parecem. Quem anda de ônibus diariamente sabe que o serviço oferecido não vale nem a metade do que se paga atualmente (R$ 2,30).
Os milhares de passageiros da capital ainda sonham com o dia em que as empresas vão justificar o aumento dizendo que ele é necessário porque “aumentamos a frota de cada linha, os ônibus são novos, todos com ar condicionado, os horários são rigorosamente cumpridos e a viagem se tornou mais segura, pois já estamos oferecendo aos passageiros mais conforto, pontualidade e segurança. Nossa meta para este ano é fazer com que tenhamos ônibus suficientes em todos os horários e todas as linhas para que nenhum passageiro viaje em pé no corredor”.
Sonhar não custa nada, não é? (Observação: a licitação para o transporte coletivo vem aí. Talvez ela realize algum desses sonhos - ou não).

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Uma cidade de 54 anos onde ninguém pode nascer nem estudar. Por quê?

Diversos municípios do interior alagoano são povoados por “forasteiros”, ou seja, pessoas que vivem, têm família, casa e amigos, mas não nasceram lá. Isso não significa que moravam em outras cidades e escolheram esse lugar para viver. A situação é bem mais simples: não nasceram onde moram por falta de maternidade. Por isso, suas genitoras, desde a descoberta da gestação, fazem acompanhamento e o parto em municípios próximos que dispõem dessa estrutura.
O município em questão, anunciado no título, é o pequeno Monteirópolis, no Sertão alagoano. Desde sua emancipação política, em 1960 (mesmo ano da fundação de Brasília), até hoje, a cidade não dispõe de estrutura suficiente para realizar partos. Na primeira década, de 1960 até 1970, muitas pessoas ainda nasciam em casa, pelas mãos das parteiras. A partir dos anos 1970, o caminho mais curto para dar à luz era Pão de Açúcar, de onde Monteirópolis havia se emancipado. Depois vieram Santana do Ipanema, Batalha e assim por diante.
Por isso, atualmente, é raro encontrar algum “monteiropolitano de nascimento” com menos de 45 anos de idade. São todos, de certa forma, “forasteiros”, com local de nascimento comprovado no registro ou documento de identidade.
Para estudar o Ensino Médio, da mesma forma: é preciso se deslocar aos municípios mais próximos. São 54 anos de emancipação – a serem completados em junho deste ano – e sem duas conquistas fundamentais: nascer e estudar. Os monteiropolitanos, em sua maioria, cursam o Ensino Médio em Olho D’Água das Flores.
Por esses dois motivos – nascer e estudar – o desenvolvimento ocorre na cidade que presta esses serviços. Quando já existe uma escola, fica mais fácil ser construída mais uma, e outra, e assim por diante. O comércio também agradece, pois é nele que são feitas as compras governamentais para manutenção de escolas e maternidades.
Em 2013, pela primeira vez em 53 anos, a única escola estadual de Monteirópolis ofertou o 1º ano do Ensino Médio. Em 2014, estão sendo ofertados o 1º e o 2º anos - ainda com pouca estrutura tanto para quem estuda quanto para quem ensina.
Mesmo assim, a maioria ainda se desloca até Olho D’Água das Flores. Em quase 54 anos de história, quanto já foi investido em aluguel, manutenção e abastecimento de veículos que levam os estudantes até a cidade vizinha? A quem interessa "deixar a situação do jeito como está"?
Enquanto isso, a pequena Monteirópolis e outras cidades de mesmo porte ultrapassam meio século de existência com poucas mudanças relevantes em benefício da população.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Concurso não resolve carência de professores em Alagoas. Descubra por quê.

O concurso para professores de diversas áreas realizado pelo governo do Estado, em janeiro, não vai resolver a carência de profissionais nas escolas. É que para algumas dessas áreas o número de candidatos inscritos não chegou nem a se igualar ao número de vagas ofertadas. Em outros casos, a quantidade de candidatos aprovados foi menor do que as vagas disponíveis. Resultado: a carência deve continuar. Para supri-la, a contratação e manutenção de monitores ainda será uma alternativa.
Para se ter uma ideia, foram ofertadas 408 vagas para professor de Matemática, mas só houve 141 aprovados, em todas as 15 Coordenadorias Regionais de Educação (CREs). Já para professor de Artes, houve a segunda maior oferta de vagas: 189. Neste caso, foram apenas 102 aprovados.
Esses números nos levam a imaginar: quanto maior a oferta de vagas, maior a carência – que já existe há um bom tempo. Pelo que me lembro, o último concurso para professores realizado pelo governo do Estado ocorreu em 2005. De lá para cá, houve várias aposentadorias e concessões de licenças aos profissionais que delas precisaram. Em alguns casos, foram selecionados monitores. Em outros, os alunos ficaram sem aquela disciplina o ano inteiro (já ouvi diversos relatos de alunos prejudicados dessa forma).
Vale lembrar, ainda, que entre todos os candidatos aprovados, tanto em Matemática, Artes, Letras e outras áreas, alguns não concluíram o curso, ou seja, estão correndo para finalizar e entregar o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), pagar disciplinas obrigatórias e eletivas e até concluir um ou mais períodos da graduação. Recorrerão à Justiça, evidentemente, mas nem todos serão beneficiados da mesma forma e, ao final, o número de aprovados que tomarão posse no cargo vai ser reduzido ainda mais.
Agora eu pergunto: ao longo desses nove anos desde a realização do último concurso, o que aconteceu com os profissionais formados nas faculdades alagoanas? Estão todos estabelecidos no mercado de trabalho e, por isso, não se inscreveram neste concurso? A remuneração ofertada não foi atrativa, é verdade: R$1.224,07 para 20 horas semanais. Mesmo assim, chama a atenção quando, em outras situações, salários bem menores atraem uma multidão de inscritos. Deve-se levar em conta, por outro lado, que Matemática e Artes são áreas bastante específicas, com poucos formandos por ano. Alguns deles, após a colação de grau, permanecem na universidade como bolsistas em Mestrado e Doutorado. Outros, diante da falta de perspectiva em Alagoas, partem para fora do Estado.
Lá na ponta do processo, os alunos, que precisam do conhecimento para sua formação, para a vida e para o futuro, são os grandes prejudicados.
Vagas ofertadas para algumas áreas não foram preenchidas (foto: Google)

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Um reeducando custa R$ 3.500,00/mês e um aluno R$ 168,54/mês

É isso mesmo: um reeducando do sistema prisional custa aos cofres públicos cerca de R$ 3.500,00 ao mês, o que equivale a R$ 42.000,00 por ano, enquanto um aluno da educação básica custa cerca de R$ 2.022,51 ao ano, ou seja, R$ 168,54 por mês.
Os recursos para a educação são repassados pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que recebe parte de impostos recolhidos pelos Estados. O reajuste no valor para manutenção de cada aluno também reflete no reajuste da remuneração dos professores. O valor está divulgado na Portaria Interministerial n°16, de 17 de dezembro de 2013.
Mas por que existe essa diferença enorme entre os custos para se manter um aluno em sala de aula e para se manter um reeducando nos presídios? Ou será que o país prioriza construir cadeias ao invés de escolas públicas de qualidade com profissionais motivados e bem remunerados? Quem tiver as respostas, que se pronuncie.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Os torneios e a exportação de genética animal para o Brasil

Os produtores de leite de Alagoas, em parceria com o setor industrial, governos municipais e estadual se reúnem nesta sexta-feira (14), em Batalha, para o planejamento de diversas ações de interesse da cadeia produtiva, inclusive a realização de torneios leiteiros.
Segundo o presidente da Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA), Aldemar Monteiro, em 2013 foram realizados 15 torneios leiteiros da agricultura familiar, mas para este ano a pretensão é realizar 30 competições, envolvendo todas as regiões do estado.
Esses torneios servem de vitrine para os animais de ótima qualidade genética e garantem boas vendas aos produtores. Em geral, eles vendem os animais campeões para criadores de Pernambuco, Sergipe, Bahia e outros estados. Dessa forma, a genética dos animais alagoanos se espalha pelo Brasil. Nesse quesito, pelo menos, Alagoas serve de exemplo para o país.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Índios alagoanos se tornam dependentes do crack

Em algumas comunidades indígenas de Alagoas, os índios estão se tornando dependentes químicos do crack. A situação já é de conhecimento dos governos federal, estadual e municipais, que planejam ações para prevenir que a dependência acometa outras pessoas e recuperar as que já se encontram em estado de vulnerabilidade.
Segundo a Funai e o Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI/AL-SE), as aldeias com maior quantidade de índios envolvidos com consumo do crack estão localizadas em Joaquim Gomes, Porto Real do Colégio e Palmeira dos Índios.

Mais três “carroças” quebram na manhã desta terça-feira

O blog foi informado de que mais três ônibus quebraram na manhã desta terça-feira (11), em Maceió. Os passageiros, mais uma vez, tiveram que esperar os próximos veículos que, devido ao horário, já vinham lotados e mesmo assim tiveram que abrigá-los.
Um dos ônibus quebrados era da empresa Piedade e fazia a linha Benedito Bentes-Gruta-Ponta Verde. Ele quebrou quando passava próximo ao terminal do Henrique Equelman, por volta das 7h da manhã. Outros dois veículos, das empresas Cidade de Maceió e Massayó, quebraram na Via Expressa, antes das 8h
Mais uma vez, perguntamos: até quando a população de Maceió terá que depender desse péssimo serviço?

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Mais uma “carroça” quebrada na avenida Fernandes Lima

Passageiros que estavam num ônibus da empresa Piedade, que fazia a linha Benedito Bentes-Ponta Verde, passaram por maus bocados no começo da noite desta segunda-feira (10): o veículo quebrou na avenida Fernandes Lima, no bairro do Farol, em Maceió, em pleno horário do rush, perto das 19h. Todos tiveram que descer e esperar o próximo, que vinha logo atrás, mas que também estava cheio. Resultado: o que estava ruim ficou pior.
A cena não é novidade na capital, em virtude do péssimo estado de conservação dos veículos oferecidos pelas empresas, que estão aí há bastante tempo e não querem que seja realizada a licitação para o transporte coletivo urbano da cidade. Por isso, já é dado como certo que elas vão entrar com ações na justiça para tentar protelar ainda mais a realização da licitação – e, dessa forma, manter suas “carroças” circulando, sem oferecer ao cidadão qualidade nenhuma no que diz respeito a conforto, segurança ou pontualidade.
Enquanto isso, os trabalhadores podem rezar e pedir que as empresas tenham “piedade” de sua situação.
Ônibus da empresa Piedade quebrou na avenida Fernandes Lima

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Recebiam o salário e deixavam metade nas mãos da primeira-dama

O blog recebeu a informação de que, numa pequena cidade do interior alagoano, os servidores contratados (os que não são concursados, para que fique claro) pela prefeitura deixavam metade do salário mínimo que recebiam na casa do prefeito, nas mãos da primeira-dama. Essa prática ocorria até o ano passado. Não se sabe por que motivo eles faziam isso nem qual era o destino dos mais de R$ 300 que cada um deixava na casa do gestor. Também não se sabe o que levou à extinção dessa prática – pelo menos naquele município.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Você ouve música em transporte coletivo? Com ou sem fone?

A música tem o poder de intensificar nossos sentimentos. Dizem os estudiosos que, quando estamos alegres e ouvimos uma música animada, este sentimento tende a se intensificar. Quando estamos tristes e ouvimos uma música calma, romântica, tendemos a ficar ainda mais tristes. Mas, e quando você está indo para o trabalho, aula, etc, ou voltando para casa cansado, num transporte coletivo, e é “obrigado” a ouvir a música dos outros? Isso acontece quando algumas pessoas que estão no mesmo transporte que você se acham no direito de usar seus aparelhos sonoros – incluindo os celulares – sem o fone de ouvido.
É uma situação, no mínimo, desconfortável, mas que se tornou comum nos ônibus urbanos de Maceió. Os estilos musicais que somos forçados a ouvir vão do gospel ao reggae – não tenho preconceito contra nenhum estilo musical, citei esses dois apenas porque são os mais tocados pelos chamados “DJs dos coletivos”.
Para tentar coibir essa prática, a Prefeitura de São Paulo sancionou uma lei, no fim do ano passado, que permite que os incomodados pelo som alheio dentro do coletivo (ônibus, trens, metrôs ou vans) chamem a polícia. Antes disso, porém, devem pedir gentilmente que o cidadão desligue o aparelho ou use o fone de ouvido. Em caso de negativa, ele pode ser “convidado” a descer do veículo. Se mesmo assim não tiver acordo, deve-se chamar a polícia. Lei semelhante já existe em outros locais, como no Estado da Bahia.
Acredito que em Maceió uma lei como essa já se faz necessária há muito tempo. Mas outra questão é que não basta criar a lei, é preciso haver fiscalização e punição, assim como ocorre com a Lei Seca. Se não for assim, a lei “não pega”.
Vale aqui uma reflexão: vivemos numa sociedade em que é preciso que leis sejam criadas para que as pessoas, na convivência com as outras, tornem-se educadas (pois ouvir música sem fone de ouvido dentro de um coletivo é uma grande falta de educação).
Fica aqui, portanto, a sugestão aos vereadores de Maceió para criação e aprovação da lei.
(imagem da internet)


Professores ainda recebem salário de dezembro de 2012

Os professores da rede municipal de Monteirópolis, no Sertão, ainda estão recebendo o salário de dezembro de 2012. É que o gestor que terminou o mandato naquele ano não pagou o referido mês. O gestor atual, em negociação com o sindicato da categoria, resolveu parcelar o salário daquele mês em dez prestações. O pagamento começou em outubro de 2013 e está sendo feito com regularidade. Até agora, eles já receberam quatro parcelas. De qualquer modo, é por esse e por outros motivos que a educação no Brasil não melhora.
(imagem da internet)

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Moradores pedem um pouco mais de tinta para faixa de pedestres

Moradores do Benedito Bentes, em Maceió, ficaram satisfeitos com a faixa de pedestres providenciada pela Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), em dezembro de 2013, em frente às obras da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), na avenida Cachoeira do Meirim. No entanto, em poucas semanas a faixa começou a desaparecer.
Agora, alguns motoristas, ou por não conseguirem visualizar a faixa ou apenas por falta de gentileza mesmo, atravessam a avenida sem dar prioridade ao pedestre, que literalmente corre risco de perder a vida. Vale lembrar que no local existe a faixa, mas não existe ainda o semáforo, e ela fica num lugar que dá acesso a quatro conjuntos residenciais do Minha Casa, Minha Vida, onde vivem cerca de 7 mil pessoas. Isso equivale à população de diversos municípios alagoanos, isoladamente, entre eles Palestina, Jaramataia, Olivença ou Monteirópolis.
O primeiro residencial entregue no local foi o Recanto dos Pássaros, em meados de 2011. Em 2012, foi entregue o Village das Artes e, em seguida, outros dois residenciais, cada um deles com 480 imóveis. Mesmo assim, somente em dezembro de 2013 a faixa foi pintada, que agora já está se apagando. Enquanto a SMTT não reforçar a tinta ou não instalar o semáforo, muitos pedestres ainda vão se arriscar na travessia.
O que diz a SMTT
Procurada pelo blog, a SMTT informou, por meio de sua Assessoria de Comunicação, que a faixa está perdendo a tinta devido ao péssimo estado do asfalto e que ela só será repintada após a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra) realizar o recapeamento da avenida Cachoeira do Meirim, o que ainda não tem data para acontecer. Sobre a possibilidade da instalação de um semáforo no local, a SMTT disse que o órgão fará um estudo para saber quais pontos na cidade precisam do equipamento, no entanto, não há nenhuma garantia de que o local em frente à UPA será contemplado com um deles. O blog também quis saber por que a Superintendência não pintou a faixa com listras brancas alternadas com listras vermelhas, como fez na orla marítima, na região da Pajuçara, Ponta Verde e Jatiúca. A Assessoria informou que esse modelo só foi adotado na orla em frente a igrejas e escolas.
Diante disso, só resta aos moradores do Benedito Bentes contar com a sorte no momento da travessia e com a gentileza de alguns (poucos) motoristas que respeitam as pessoas  e que (talvez) leram o Código de Trânsito.
Faixa pintada em dezembro/2013 já está se apagando
 
Moradores cobram reforço na pintura da faixa